Comissão Episcopal para Migrantes, Refugiados e Deslocados (CEMIRDE)

A Comissão Episcopal para Migrantes, Refugiados e Deslocados (CEMIRDE) é uma Comissão da Conferência Episcopal de Moçambique (CEM) e existe desde o início dos anos 90,  quando Moçambique caminhava para o fim da guerra civil, para responder ao fluxo de moçambicanos exilados que desejavam retornar à pátria.

A Comissão Episcopal para Migrantes, Refugiados e Deslocados (CEMIRDE)  tem como missão  servir as pessoas em mobilidade: migrantes, refugiados e deslocados, marcando presença por meio da assistência humana, espiritual, pastoral, jurídica e, quando possível, material.

O QUE REALIZA?

·      Com a sua intervenção, a CEMIRDE busca orientar as suas actividades nas seguintes áreas de acção: acolher, proteger, promover e integrar as pessoas em mobilidade. Entre as actividades realizadas, se destacam:

·      O acolhimento e integração dos migrantes e deslocados moçambicanos que regressavam do exílio devido à guerra civil em Moçambique;

·      A realização de cursos de curta duração sobre a língua portuguesa;

·      Na área de prevenção e combate ao tráfico de pessoas, órgãos e partes do corpo humano, destaca-se a produção de pesquisas sobre a temática do tráfico de pessoas, órgãos e partes do corpo humano em Moçambique;

·      A assistência e acompanhamento às vítimas do tráfico de pessoas, órgãos e partes do corpo humano;

·      Integração dos deslocados internos vítimas dos ciclones;

·      Assistência humanitária aos deslocados internos vítimas do terrorismo em Cabo Delgado;

·      Apoio humanitário aos deslocados em seis reassentamentos no Distrito de Chiure, Província de Cabo Delgado;

·      Apoio aos emigrantes moçambicanos que trabalham nas minas na África do Sul;

·      Formação das mulheres refugiadas e requerentes de asilo;

·      Actividades lúdicas no campo de refugiados de Marratane, em Nampula;

·      Celebração de datas comemorativas relacionadas ao Dia Mundial do Refugiado; 

·      Desenvolvimento da Pastoral da Mobilidade Humana nas Dioceses, paróquias e comunidades. 

·      A regularização de documentos.